Com tristeza, leio sobre mortes entre os indígenas, provocadas por desnutrição e dependência de drogas (incluído o álcool). O suicídio tem sido comum, especialmente no Mato Grosso.
Apesar dos eventuais equívocos dos missionários, eles levam vida e não morte, mas a Funai, ausente, se faz presente dificultando e até impedindo a entrada deles.
Também para os indígenas, Jesus é o caminho, a verdade e a vida. No entanto, como ouvirão se aqueles que os amam de fato, porque foram amados primeiro por Jesus, não lhes podem pregar?
Não deixemos os índios morrer.
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Um comentário:
Compartilho do mesmo lamento, professor. No entanto, o nosso evangelho sem autoctoneidade acaba sendo também responsável por essas mortes.
Sabemos que é costume indígena realizar ritos os mais variados para a prática do trabalho. Com a conversão a uma fé que lhes proíbe qualquer tipo de ritual além do culto na igreja, eles acabam ficando sem alternativa de subsistência. Infelizmente, as igrejas em comunidades indígenas não dão atenção a este fato.
Por isso, observa-se que entre indígenas que se convertem há muito suicídio. Eles perdem a perspectiva de vida, pois sua cultura, patrimônio milenar do nosso continente, está sendo, cada vez mais, trucidada no contato com uma fé que deveria ser "o caminho, a verdade e a vida", mas que tem se mostrado o oposto disso.
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