quarta-feira, abril 04, 2007

AS GRAVATAS DO RABINO

Com todo respeito ao rabino Henry I. Sobel e com toda a graça que devemos desejar para ele, não dá para não suspeitar que a atitude da imprensa seria outra se o furto das gravatas fosse cometido por um pastor ou mesmo por um padre.

Leitor da Folha de S. Paulo, leio as cartas daqueles que saíram em defesa do rabino, exaltando-lhes as virtudes. Eu os saúdo sincera e efusivamente. Amigo é exatamente pra isso, não para dar as costas a quem precisa de costas que o sustentem.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO

2 comentários:

Felipe Fanuel disse...

Excelente lembrança, professor!

Com certeza, se fosse um pastor ou padre, Sobel já teria sido execrado.

Eles o tratam assim por causa da história que ele construiu junto à sociedade. Quando querem, eles sabem condenar; da mesma maneira que sabem absorver.

Reginaldo Macêdo de Almeida disse...

Pastor,

Na verdade o Judaismo se transformou numa deidade tal que quem o critique automaticamente é apontado como Nazista.

É a ditadura do politicamente correto, que vale para uns mas não para outros.